Modos de ver (documentário)

 O episódio 1 do documentário foca em como a nossa percepção de uma obra de arte mudou com o advento da fotografia. Agora, podemos ver uma obra sem necessariamente estar fisicamente diante da original, a feita pelo artista. De um certo modo, acabei me sentindo persuadida no começo do documentário a achar essa tecnologia uma coisa ruim por deturpar o significado da obra, mas, ao decorrer do vídeo me deparei com algumas questões que me chamaram a atenção: a partir do momento que a obra de arte está finalizada pelo autor, tenho pra mim que o seu significado já será deturpado pelo observador, mesmo diante da obra original, pois o seu significado irá mudar de acordo com o ambiente em que a obra ocupa e , além disso, irá mudar principalmente com a bagagem interior do observador. Assim, achei muito curioso, ver as crianças, seres teoricamente com pouca bagagem interior, interpretarem do seu modo uma obra de arte, pois quando comparamos com críticos de arte, o seu significado pode ser totalmente diferente, mas também semelhante em algumas partes. Eu, com minha pequena bagagem, me sinto “pequena” diante de uma obra de arte para criticá-la. 


Questões importantes:

  1. Será mesmo que o significado atrelado à obra original pelo autor é o único que deve ser tido como “correto”?

  2. Mesmo estando fisicamente diante da obra de arte, teremos absorvido o mesmo significado que o autor tentou passar?

  3. O significado “original” é mesmo importante para o entendimento da obra ?

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